Observação de cetáceos

No início do mês de junho o Crescer pelo Mar realizou uma saída de mar para observação de cetáceos – golfinho comum e golfinho roaz. Nesta sessão os objetivos principais foram:

  • Familiarização com as normas de segurança no que à observação de cetáceos diz respeito;
  • Explicação teórica relativa às espécies observadas;
  • Leis e normas associadas à prática da atividade;
  • Partilha de conhecimento sobre factos relativos aos cetáceos entre os formandos e formadores. 

A observação foi realizada ao largo da ilha Deserta (Faro, Algarve), a cerca de 4-5 milhas náuticas de distância da costa. Ao início os formandos foram incumbidos de, com ajuda dos binóculos, procurar por barbatanas dorsais ou aglomerados de gaivotas/aves marinhas. E porquê aves? Quando os golfinhos se alimentam, o método de caça utilizado faz com que o peixe fique concentrado num círculo próximo da superfície – o que cria o banquete perfeito para estas aves oportunas. 

E assim foi, após encontrar o primeiro aglomerado de gaivotas, as duas embarcações afetas à atividades aproximaram-se com cautela, para presenciar o momento de caça e alimentação de um grupo de cerca de 30-40 golfinhos. 

Dos aspetos mais importantes desta formação, são retidos os seguintes aspetos:

  • Quando a embarcação está em movimento e os golfinhos se aproximam da mesma, nunca se deve desligar o motor, alterar o rumo, velocidade ou a marcha da embarcação;
  • Segundo a legislação, não é permitido ficar mais de 40 minutos próximo de um grupo de golfinhos;
  • Não é permitido mergulhar/nadar com golfinhos durante uma atividade de observação. 

E tu, já viste golfinhos no seu habitat natural?


Crescer pelo Mar – a arte de comunicar

Os alunos do projeto Crescer pelo Mar, no contexto da formação para se tornarem técnicos marítimo-turísticos, fizeram uma análise às bancas das empresas marítimo-turísticas sediadas em Faro. Uma particularidade que saltou à vista foi a seguinte: é tão importante ser-se um bom técnico marítimo-turístico como um bom vendedor do produto nas bancas. Mas, em ambas as funções, existe algo de muito importante em comum:  a arte da comunicação. 

Por um lado, a comunicação para se vender um produto, o porquê daquele produto e de aquela empresa ser melhor que a concorrência; por outro, a comunicação informativa de transmitir conhecimento, de passar contos, história, saberes da fauna e flora da região e de conseguir cativar o cliente para o mesmo mergulhar no património natural da Ria Formosa.

Desta forma, a capacidade de comunicação com o público é um dos pilares na formação que os jovens do projeto estão a receber.  Nesse âmbito iremos iniciar a ação de formação “Marketing e Comunicação” já em Janeiro próximo.